Uma mulher de 39 anos morreu após sofrer um aneurisma cerebral durante um momento íntimo, na Sérvia. Segundo o ex-marido da vítima, cujo nome não foi revelado, ela tinha pressão alta e tomava medicamentos.
Ela foi encontrada pelo ex-marido, que acionou a polícia. A mulher estava deitada com um cobertor em um sofá, na sala de estar do apartamento dela, em Belgrado, capital do país. Quando as autoridades retiraram a manta para examiná-la, perceberam que a vítima estava nua da cintura para baixo.
A vítima não tinha ferimentos ou sinais visíveis de violência. No entanto, ela estava com um batedor de arame, também conhecido como fouet, inserido cerca de dez centímetros no reto. De acordo com o relatório médico, a mulher usou o utensílio de cozinha como um ‘vibrador’.
Uma autópsia no crânio revelou que ela sofreu uma hemorragia subaracnóidea, um tipo de sangramento no espaço em torno do cérebro. O sangue havia se acumulado em uma profundidade de até 6 milímetros ao redor da base do cérebro e do tronco encefálico.
Depois que os coágulos sanguíneos foram removidos, perceberam o rompimento de um aneurisma sacular de 11 milímetros de diâmetro. Ele estourou na parte superior da cúpula.
O caso foi publicado inicialmente na “Revista Americana de Medicina Forense e Patologia” (The American Journal of Forensic Medicine and Pathology, em inglês), em junho de 2012, como parte de uma pesquisa acadêmica que busca entender a relação entre o estímulo cerebral e o rompimento do aneurisma e republicado nesta quarta-feira, 9, pela revista científica “LiveScience”.
De acordo com os pesquisadores responsáveis Slobodan Nikolić e Vladimir Živković, quando os aneurismas se rompem, eles liberam sangue que pode matar as células cerebrais próximas e aumentar a pressão dentro do crânio. À medida que a pressão aumenta, o fluxo de oxigênio e sangue para o cérebro pode ser interrompido, o que pode levar à inconsciência e à morte.
O aneurisma é mais comum em mulheres do que em homens, especialmente em mulheres com baixos níveis de estrogênio, como aquelas na pós-menopausa. O esforço físico aumenta a pressão arterial, e os orgasmos a elevam ainda mais. Os pesquisadores avaliam, a partir das características da morte, que ela estava usando o utensílio para autoestimulação.
“Sua excitação sexual e o orgasmo subsequente podem ter causado um pico temporário de pressão arterial suficiente para romper o aneurisma, causando uma hemorragia fatal”, descrevem.
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