Mesmo em um cenário de recorde histórico de transferências constitucionais, emendas parlamentares e convênios federais, a Prefeitura de Jucurutu decidiu impor mais uma cobrança ao contribuinte: a nova Taxa de Coleta de Lixo, aprovada dentro do Código Tributário Municipal de 2022.
Enquanto outras cidades buscam formas de desonerar a população, diante da alta dos preços e da queda no poder de compra, Jucurutu segue na contramão, taxando um serviço essencial e já custeado com os impostos que todos pagam — como o IPTU, o FPM e o ICMS.
❗ A pergunta que fica é: Por que cobrar mais da população se o município nunca arrecadou tanto?
Segundo dados públicos, o município:
• Recebeu milhões em emendas parlamentares nos últimos anos;
• É contemplado com repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) acima da média;
• Conta com recursos extras do Pré-sal, programas federais e convênios estaduais.
Mesmo assim, o prefeito escolheu aumentar a carga tributária da população — especialmente das famílias de baixa renda, que agora terão que arcar com mais um boleto, mesmo sem qualquer melhoria visível nos serviços básicos.
Essa medida evidencia uma gestão insensível e desconectada da realidade de quem vive com um salário mínimo, paga energia, água, gás e ainda precisa lidar com um serviço de coleta de lixo muitas vezes ineficiente.
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