A Prefeitura de Jucurutu conseguiu junto à Câmara Municipal a aprovação de um empréstimo milionário de R$ 7 milhões para implantação de energia solar nos prédios públicos do município. A autorização foi garantida por meio da Lei Complementar nº 34, de 27 de dezembro de 2022, sancionada com o argumento de modernizar e economizar na conta de luz. Mas a realidade mostra exatamente o contrário.
No Ginásio Poliesportivo do Bairro Abraão Lopes, que deveria ser o coração do esporte de Jucurutu, o que se vê é abandono total. Inaugurado em 2016, o ginásio não tem energia elétrica — está com a luz cortada —, sem cadeado nos portões, com vestiários depredados, cadeiras quebradas e com aparência de depósito de lixo. Tudo isso em uma estrutura que custou caro aos cofres públicos e deveria estar servindo à população.
❗ E o mais grave: enquanto a Prefeitura fala em energia limpa e sustentável, o povo paga a conta suja dessa dívida milionária. Sim, porque o dinheiro emprestado com base na Lei Complementar nº 34/2022 não cai do céu — ele será pago com o dinheiro dos impostos da população, em parcelas que vão comprometer o orçamento municipal por anos.
Como pode um município pedir milhões para energia solar se não consegue sequer manter a luz acesa no principal ginásio coberto da cidade?
⚠️ O vídeo que circula nas redes sociais não deixa dúvidas: o Ginásio do Abraão Lopes virou um símbolo da incompetência administrativa. Luz solar no papel, escuridão e abandono na prática.
Enquanto isso, jovens atletas seguem sem quadra, sem incentivo, sem respeito. E o povo? Segue pagando a conta de um empréstimo que até agora não gerou luz, nem esperança.
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