O termo pode soar estranho, porém o “ciclo de violência doméstica” está presente na maioria dos casos!
E no que ele consiste?
Dificilmente um ato de violência doméstica é isolado e único na convivência familiar ou de um casal.
É muito comum o estabelecimento de uma sequência viciosa e destrutiva que, via de regra, possui três fases: aumento da tensão, ato de violência e reconciliação.
Vamos conhecer cada uma delas:
● 1º fase: o agressor se sente tenso e irritado por coisas pequenas, chegando a ter acessos de raiva. Também é a fase da humilhação, ameaças e eventuais quebras de objetos. Aqui, normalmente, a vítima fica em negação sobre o que realmente está acontecendo.
● 2º fase: a raiva acumulada se torna violência verbal, psicológica, física, patrimonial, moral e/ou sexual. Mesmo a vítima tendo consciência de que seu agressor está fora de controle, o seu sentimento é de paralisia.
● 3ª fase: aqui, o agressor passa a demonstrar carinho e arrependimento, buscando reconciliação. Nessa fase, a vítima acredita na mudança. Porém, trata-se apenas de uma transição antes de retomar o ciclo de violência.
Essa sequência pode ser repetida diversas vezes dentro de uma relação abusiva, finalizando em um destino severo.
A situação se prolonga porque, em razão de vergonha, medo e sentimento de que está sozinha, é comum que a vítima de violência doméstica não queira falar a respeito.
Algumas adotam, inclusive, um comportamento defensivo/agressivo!
Por isso, é importante que a sociedade saiba identificar o ciclo para poder ajudar a mulher numa situação vulnerável!
Existem muitas ONG’s e profissionais especializados e qualificados que podem atender as vítimas de violência doméstica nesse momento tão delicado.
Caso você seja vítima, não se cale! Denuncie e peça ajuda!
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