Garibaldi Alves Filho avalia que desempenho do secretário da Fazenda depende da reafirmação da aliança e do apoio consolidado dos partidos da base
“Olha, ainda é cedo para se ter uma avaliação mais consolidada. Ele terá que ter a reafirmação dessa aliança, desses apoios todos. Não se pode esperar dele agora um crescimento que não seria natural.” A avaliação é do ex-governador e ex-senador Garibaldi Alves Filho, ao comentar a pré-candidatura de Cadu Xavier, secretário de Fazenda do governo Fátima Bezerra, ao Palácio Potengi em 2026.
Segundo Garibaldi, Cadu tem condições de se firmar como opção eleitoral, mas isso depende do fortalecimento da base que hoje une PT e MDB no Rio Grande do Norte.
“Mas ele tem potencial? Tem potencial, eu acho que ele tem. Pelo que eu tenho ouvido dele, a palavra dele, como ele se expressa… Mas além da palavra, ele tem potencial eleitoral, ele tem apelo eleitoral, pela sua experiência? Eu acho que ele vai ter”, disse.
Na entrevista, o ex-senador deixou claro que a candidatura ainda está em fase de consolidação. “Isso não se tem antes, só se tem durante ou depois”, afirmou, ao defender que o crescimento de Cadu será medido no decorrer da campanha e não agora, a meses do pleito.
Garibaldi também relacionou a força do nome de Cadu à manutenção da aliança entre MDB e PT, que governa o estado desde 2019. “Eu tenho a convicção de que a decisão partidária que foi alvo à sua candidatura vai se manter”, declarou, indicando que não há espaço, neste momento, para mudanças bruscas de rumo dentro da base governista.
O ex-senador foi questionado sobre a possibilidade de reviravolta no cenário político, mas respondeu com segurança. “Não, eu acho que não. Primeiro eu tenho a convicção de que a decisão partidária que foi alvo à sua candidatura vai se manter”, reafirmou.
As declarações foram dadas em entrevista ao Jornal da Mix FM Natal. Garibaldi tem se colocado como observador no processo político, sem ambições pessoais de disputar novas eleições, mas acompanhando de perto a movimentação de aliados.
“Eu estou na retaguarda. Eu não tenho mais ambições”, disse, ao reforçar a confiança de que o MDB terá papel central no desfecho das eleições de 2026 e que o desempenho de Cadu Xavier será um reflexo direto da união da base aliada.
AGORARN
Adicionar Comentário