Jucurutu pode estar na mira da Polícia Federal após receber quase R$ 7 milhões da Codevasf para obra inacabada na Serra do João do Vale
O modo de atuação revelado pela Operação Fake Hold, deflagrada nesta semana pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), acendeu um alerta no meio político do Rio Grande do Norte.
A investigação, que já cita o Estado, expôs um modelo de trabalho baseado em auditorias técnicas da CGU, autorizado e conduzido com respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode abrir portas para novas operações em território potiguar.
Nos bastidores, a sensação é de apreensão. O método utilizado na Fake Hold — que coloca as auditorias da CGU como base probatória para desencadear operações — amplia o leque de possíveis alvos no RN, especialmente em municípios que receberam recursos vultosos para obras federais e que apresentam indícios de irregularidades, atrasos ou não execução.
A principal preocupação decorre justamente desse método: a Polícia Federal tem se apoiado com frequência em relatórios da CGU para deflagrar ações contra desvios de recursos públicos. E há, entre esses documentos, uma auditoria bastante conhecida que detalha um esquema de pavimentações superfaturadas e de baixa qualidade executadas em dez estados pela CODEVASF — esquema que, segundo registros, envolve emendas parlamentares das terras de poti destinadas a obras em municípios potiguares.
Nos círculos políticos, cresce a avaliação de que essa pode ser a próxima “fase” ou a próxima operação a atingir o Rio Grande do Norte e com forte impacto eleitoral em 2026. A sensação geral é de apreensão: o modus operandi está dado, a base técnica está pronta e o clima é de expectativa sobre quem será alcançado pelo próximo capítulo.
Observação: Quem administra o recursos é a CODEVASF quem contrata empresa , licita, paga e fiscaliza a obra.
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