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Oposição libera plenário do Senado após ocupação de dois dias: “Estamos desobstruindo”, diz Rogério Marinho

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A oposição desocupou o plenário do Senado nesta quinta-feira 7 após dois dias de ocupação. Com a liberação do espaço, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), abriu a sessão do dia de forma remota.

Durante o protesto, chegou a ser cogitada a utilização do “bunker” do Senado, localizado na Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen), utilizado anteriormente durante a pandemia da Covid-19. No entanto, o espaço alternativo não precisou ser ativado.

“Estamos nesse momento nos retirando da mesa. Estamos desobstruindo e esperamos que a partir de agora possamos discutirmos e trabalharmos as pautas que interessam a todos independente da posição ideológica”, afirmou o líder do grupo no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

O presidente do Senado convocou a sessão desta quinta-feira após reuniões com líderes partidários. Em nota, Alcolumbre afirmou: “não aceitaria intimidações nem tentativas de constrangimento”.

A ocupação teve início na terça-feira 5, quando parlamentares da oposição tomaram os plenários da Câmara e do Senado em protesto contra a decisão que determinou prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na noite de quarta-feira 6, a Câmara conseguiu retomar suas atividades após reuniões conturbadas e empurra-empurra no plenário. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), não conseguiu conter os ânimos durante a sessão.

Senadores e deputados de oposição bloquearam os plenários com o objetivo de pressionar pela discussão de pautas que incluem o perdão a condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Ainda na quarta-feira, após reuniões com lideranças, Davi Alcolumbre afirmou: “o Congresso não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento”.

A sessão remota desta quinta-feira deve analisar o projeto que reajusta a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos. O texto já foi aprovado pela Câmara e precisa ser votado pelo Senado até o dia 11 de agosto, quando a medida provisória correspondente perderá validade.

“Seguiremos votando matérias de interesse da população, como o projeto que assegura a isenção do Imposto de Renda para milhões de brasileiros que recebem até dois salários mínimos. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza”, afirmou Alcolumbre em nota.

AGORARN

Redação

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