A noite na Zona Sul de Natal parecia tranquila… até que um motorista decidiu protagonizar seu próprio filme de ação — só que sem roteiro, sem vilão e, pelo visto, sem muita noção.
O homem apareceu na Delegacia de Plantão afirmando estar sendo perseguido por seis motos na BR-101, ali pelas bandas de Neópolis. Segundo ele, a “aventura” começou depois de contratar um programa por R$ 130 com uma mulher trans e seguir para um motel da região. Tudo normal até aqui — o caos começou na saída.
De acordo com o motorista, as tais motos começaram a segui-lo e, tomado pelo desespero, ele pisou fundo, largou a acompanhante perto de uma viatura policial e entrou com tudo na delegacia, já abrindo as portas do carro e gritando que tinha gente escondida dentro do veículo.
A polícia revistou o carro com calma e descobriu o quê?
Nada. Zero pessoas. Zero motos. Zero vilões.
Só um coldre vazio e muita imaginação.
Ainda assim, como os documentos estavam ok, ele dizia estar sóbrio, e não havia registro de colisão, foi liberado para voltar pra casa e, teoricamente, descansar a cabeça.
Mas aí vem a parte dois do filme.
Ele foi em casa, pegou a arma registrada, voltou a circular dizendo que as motos perseguidoras ainda estavam na cola dele e… acabou batendo em outro carro na Prudente de Morais. Desta vez, com acidente, danos e condução irregular, não teve plot twist: foi levado novamente para a delegacia — agora para ficar.
Final da história:
As motos nunca apareceram, os vilões nunca existiram, mas o protagonista terminou preso. Hollywood jamais faria igual.





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